GIE-Libros e capítulos de libroshttp://hdl.handle.net/10347/155682024-03-26T07:34:32Z2024-03-26T07:34:32ZA voz e o canto na terapia além da experiência estéticaCasal de la Fuente, Lucíahttp://hdl.handle.net/10347/156742020-12-14T12:35:01Z2016-01-01T00:00:00ZA voz e o canto na terapia além da experiência estética
Casal de la Fuente, Lucía
Atualmente um dos métodos mais misteriosos da musicoterapia ativa é a cantoterapia. Mas de onde vem a conjuntura explicativa das propriedades terapêuticas da voz nas pessoas?
Os conhecimentos que unem som com os efeitos nos seres vivos são bem antigos. Graças à sabedoria do budismo sabemos das vibrações geradas no corpo devido aos sons, das rodas de energia produzidas consequência disto e das suas propriedades terapêuticas.
Comprovadas as repercussões das vocalizações e a influência da receptividade dos sons no corpo, as pesquisas orientaram-se cara à cantoterapia, onde a criatividade e improvisação vocal são elementos essenciais na melhora do nosso estado psíquico e físico.
O canto começou sendo uma atividade e experiência formalmente estética, mas as investigações contemporâneas indicam que todo o que nos pode aportar o cantar vai além da mera beleza.
Na China, a Índia e na Grécia foram numerosos os livros que trataram o poder dos sons para curar e revigorar o organismo. Segundo o budismo tântrico e a ioga, o som cósmico transmite ao corpo humano a força vital. O corpo está composto por “nadis” -canais que fazem circular a energia no corpo- (BENCE & MÉREAUX, 1988). Os nadis concentram-se dos órgãos genitais ao crânio em sete chacras ou centros energéticos em relação à saúde física e mental que correspondem a certos estados de consciência. Dependendo do grau de domínio destes ou do predomínio dum na nossa personalidade, a influência exercida sobre o ambiente que nos rodeia será diferente.
Quase todos os sons emitidos pelos instrumentos são combinações de vibrações. Para cada som percebemos mais intensamente a vibração fundamental; as outras são chamadas harmônicas. A série de sete chacras corresponde aos sete primeiros sons da escala das harmônicas. A série de harmônicas é infinita, mas os intervalos que as separam reduzem-se constantemente. O ouvido humano não pode distinguir mais dos compreendidos nas sete oitavas, e nenhum instrumento emite a gama completa de fundamentais e harmónicos.
Os analisadores são aparatos que permitem descompor os timbres e capturar os diferentes parâmetros dos sons. O fonógrafo proporciona uma imagem visual (o sonograma), que corresponde exatamente com as qualidades dos sons percebidos.
Em harmonia com Bence & Méreaux (1988), o estudo dos monogramas da voz, que comportam espectros de linhas harmônicas muito nítidas para as vocais, permite determinar os chacras predominantes duma pessoa. O Dr. Philip Lieberman mostrou que cada pessoa tem uma "marca vocal". Quando a voz se desvia dela é porque experimentamos uma emoção.
Marie-Louise Aucher descobre no s. XX conexões entre o som e a vibração do corpo humano, fundando a Psicofonia, abordagem inovadora no ensino da utilização da voz e do canto, e reconhecida pela Academia de Ciências de Paris (AUCHER, 1968). Descobriu em 1960 a receptividade dos sons pelo corpo humano em conformidade com as zonas sensíveis, cantando perto dos órgãos. Revelou correspondências vibracionais entre os sons e o corpo humano e estabeleceu uma escala de sons associados a pontos energéticos da medicina chinesa. A partir dela, ajustou o seu método de reeducação psicossomática enfocado no trabalho da voz.
Esta é uma das muitas evidências que suportam a ideia de que voz e canto ocasionam efeitos muito positivos para o bem-estar das pessoas, de aí que hoje se enquadre a cantoterapia dentro da musicoterapia ativa, pois cantar requer ação e participação.
Diz-se que o canto improvisado permite exteriorizar sentimentos. Mas o que é isso de improvisar?
Recio (2005, p. 14) entende por criatividade “a capacidade de pensar de forma flexível que se manifesta através de várias soluções alternativas (em geral, não convencionais) às necessidades ou problemas que se apresentam”.
Na música, dentro da criatividade está a improvisação: um recurso valioso que estimula a criatividade das participantes. Ao improvisar em musicoterapia, a clientela trabalha na descoberta de caminhos, inventando opções, contrastando alternativas e projetando esforços no tempo (BRUSCIA, 1999). Embora esses esforços têm lugar dentro de um quadro de trabalho musical, são vistos como uma metáfora, para o que o cliente precisa aprender ou obter na vida. "Explorando as diferentes possibilidades da voz humana enriquece-se o repertório de imagens auditivas" (GLOVER, 2004, p. 81). A improvisação também pode evocar imagens reais, memórias, etc.
Mas, como hão de serem essas improvisações?
Segundo Glover (2004), podem ser livres ou começar com regras. Criar oportunidades para improvisar e compor é simples: só precisamos da voz. Improvisar no canto é desenhar com voz o que sentimos, sem recorrer a palavras para a compreensão. É fazer música com voz; compor in situ, no aqui e agora.
A Psicofonia marcou um antes e um depois na pesquisa sobre voz e corpo. Foi um achado adiantado por ter sido feito por uma mulher: no s. XX para as mulheres era complicado aceder à pesquisa. Destaca-se também a qualidade e novidade da achega científica.
A música e o canto, por pertencerem às Belas Artes, têm uma característica estética indubitável, mas não é a única. Quando fazemos música ou cantamos vivemos uma experiência estética, ademais de musical: sentimos a beleza, mas os sons que nos rodeiam também nos alimentam de energia positiva para o nosso bem-estar. É uma forma de autoeducar-nos.
Música e canto, como produtores de sons, têm muito que achegar ao mundo, mais do que a beleza com a que apareceram para se quedar. E que não vão embora nunca
2016-01-01T00:00:00ZOs Centri di Aggregazione Giovanile como recurso: o que significan para a mocidade a través da elaboración dunha canción na actividade de cantoCasal de la Fuente, Lucíahttp://hdl.handle.net/10347/156592020-12-14T12:30:55Z2015-01-01T00:00:00ZOs Centri di Aggregazione Giovanile como recurso: o que significan para a mocidade a través da elaboración dunha canción na actividade de canto
Casal de la Fuente, Lucía
Os centros de xuntanza xuvenil, ou máis popularmente coñecidos en Galicia como centros xuvenís, son espazos de encontro onde os xoves que frecuentan a zona onde este centro se sitúa poden ter de referencia como punto de encontro para realizar actividades de lecer. Entre as súas múltiples funcións e obxectivos figura a acollida ou opción de lugar de reunión, e polo tanto, configuran unha alternativa á rúa, intencionalmente saudable, que ofrece posibilidades de formación, de asesoramento e de desenvolvemento persoal e social. Neste texto presentamos un estudo de caso con respecto ao Centro di Aggregazione Giovanile Padre Piamarta, en Milán. Expoñemos as súas características e recollemos os proxectos e actividades que propón á mocidade, nun barrio milanés potencialmente de risco. Entre as actividades que ofrece de lecer e tempo libre atópase a actividade de canto, impartida por unha colaboradora voluntaria. As persoas que acoden a esta actividade espertan unha paixón especial polo canto. Cremos, polo tanto, que a composición dunha letra para unha canción cuxo obxectivo sexa expresar o que para elas implica o centro, é un bo vehículo creativo para descubrir o verdadeiro significado que estes espazos aportan á nosa mocidade; Centres for youth gathering, or more commonly known in Galicia as youth centres,
are meeting spaces where young people that frequent the area where this centre is
situated can join (as a meeting point) to do leisure activities. Between its multiple
functions and goals we can highlight the reception or welcome as an option of place
for meeting, and therefore, it is an alternative to street, intentionally healthful, that
offers training and assessment possibilities, and personal and social developmental
opportunities. In this text a case study of Centro di Aggregazione Giovanile Padre
Piamarta, in Milan, is presented. We expose its characteristics and the projects proposed
to youth, in a milanese potentially-of-risk neighbourhood. Among the offered
leisure and free-time activities we can find the singing activity, given by a volunteer.
People attending this activity rekindle a special passion for it. Thus we believe the
composition of lyrics for a song which goal is to express what the centre signifies for
them is a good and creative channel to discover the true meaning these spaces provide
to our youth
2015-01-01T00:00:00ZPlanificando a formación dos futuros mestres: selección, clasificación e uso dos materiais sinxelosCasal de la Fuente, Lucíahttp://hdl.handle.net/10347/156582020-12-14T12:35:43Z2015-01-01T00:00:00ZPlanificando a formación dos futuros mestres: selección, clasificación e uso dos materiais sinxelos
Casal de la Fuente, Lucía
Ofrécese nesta comunicación o relato dunha experiencia que tivo lugar na Università degli Studi di Milano-Bicocca. O alumnado da materia Mediazione didattica e strategie di gruppo con Laboratorio da Titulación Scienze della formazione primaria terá que pasar obrigatoriamente, como cada curso escolar, por un seminario formativo sobre selección, clasificación e uso de materiais naturais, de refugallo doméstico e de refugallo industrial. Para elo, a responsable da materia e previamente ao desenvolvemento do curso, organiza nunha xornada de preparación da formación e ademais instrutiva para as persoas que se encargarán do liderado destes seminarios. Neste texto detállanse os trazos organizativos desta xornada de formación de formadores. Nel, descríbense os obxectivos do obradoiro, a duración, a metodoloxía, os contidos, os recursos e a avaliación prevista. Debátese sobre as razóns polas cales os nenos deben manipular e investigar con materiais sinxelos e remátase cunha reflexión sobre a importancia dunha formación contextualizada e de acordo coas prácticas educativas que se pretenden inculcar: a aprendizaxe dende o punto de vista da exploración e da investigación persoal, co debido peso da auto-reflexión e documentación posterior
2015-01-01T00:00:00ZEstratexias para a mellora da empregabilidade en colectivos vulnerablesCasal de la Fuente, Lucíahttp://hdl.handle.net/10347/156572020-12-14T12:24:49Z2015-01-01T00:00:00ZEstratexias para a mellora da empregabilidade en colectivos vulnerables
Casal de la Fuente, Lucía
Na presente comunicación faise en primeiro lugar un breve estudo das características do mercado de traballo actual. Insístese no construto de empregabilidade como concepto cambiante e inténtase clarexar que é o que buscan as empresas na actualidade, así como se destacan as cualidades máis demandadas. Ofrécese ademais a perspectiva e realidade que viven as persoas pertencentes a colectivos vulnerables sobre todo nestes tempos tan competitivos como nos que estamos. Consecuentemente, alúdese á importancia da intelixencia emocional nos procesos de desenvolvemento das competencias persoal e social. Por último, remárcanse estratexias para conseguir unha actitude positiva de cara á busca de emprego, aspectos nos que reflexionar e propostas de mellora nun contexto real; This paper starts with a brief study of the characteristics of the current job market. We insist on the construct of employability as a changeable concept and we try to clarify what companies look for today, as well as the most sought qualities are highlighted. We offer the perspective and reality experienced by people belonging to vulnerable groups especially in these competitive years. Consequently, we allude to the importance of emotional intelligence in the process of developing personal and social skills. Finally, strategies to achieve a positive attitude towards job search and proposals for improvement in a real context are remarked, dimensions in which we must think over
2015-01-01T00:00:00Z