O ensino básico entre a tradição e o liberalismo. Imprensa periódica e discursos educativos. Do vintismo à regeneração portuguesa (1820-1851)
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http://hdl.handle.net/10347/13626
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Título: | O ensino básico entre a tradição e o liberalismo. Imprensa periódica e discursos educativos. Do vintismo à regeneração portuguesa (1820-1851) |
Autor/a: | Monteiro, António Joaquim Miranda |
Dirección/Titoría: | Costa Rico, Antón Cabral Pinto, Fernando |
Outro/a autor/a: | Universidade de Santiago de Compostela. Facultade de Ciencias da Educación. Departamento de Teoría da Educación, Historia da Educación e Pedagoxía Social |
Palabras chave: | História | Absolutismo | Liberalismo | Imprensa | Periódicos | Ensino | Escolas | Professores | |
Data: | 2015-09-28 |
Resumo: | Partindo da complexidade histórica do período compreendido entre a Revolução e a Regeneração (1820-1851), esta investigação tomou por objeto os discursos educativos difundidos pelos periódicos portugueses no contexto das lutas partidárias. Ao longo de três décadas, assistimos a uma dramática confrontação militar e ideológica entre liberais e contrarrevolucionários, com fluxos e refluxos da nova ordem política. Foi a época em que o jornalismo nasceu como profissão e a imprensa periódica se constituiu como espaço público de opiniões divergentes e beligerantes. Sendo o ensino a instituição preponderante na formação ou transformação das mentalidades, era previsível que as forças políticas porfiassem pela apropriação do aparelho escolar, usando a imprensa como instrumento de persuasão da opinião pública em matéria educativa. E, de facto, a análise dos textos publicados permitiu confirmar a hipótese de uma correspondência muito significativa entre as posições políticas dos periódicos e as conceções sobre ensino que eles veiculavam. Essa correspondência assentava no tipo de sociedade que se tinha em vista e no tipo de homem que se pretendia formar. Do lado dos liberais, impunha-se a escolarização do operário e do cidadão como condição da passagem à sociedade industrial, ao passo que, do lado da aristocracia conservadora, tendo ela o seu horizonte histórico encerrado nos limites da sociedade rural, o que se impunha era a continuidade de uma população camponesa, laboriosa e submissa, qualidades que o analfabetismo protegia e que a frequência escolar punha em risco. Esta oposição foi observada ao longo dos capítulos que formam a segunda parte da tese e que tomam por tema os assuntos de cariz educativo com maior relevo na imprensa. Com exceção do último capítulo dessa parte, o cap. XI (Notas e Avisos), encontra-se aí a dialética progressiva da história da educação, feita de confrontos ideológicos, mas… impulsionada pela potência emancipadora dos ideais iluministas. |
URI: | http://hdl.handle.net/10347/13626 |
Dereitos: | Esta obra atópase baixo unha licenza internacional Creative Commons BY-NC-ND 4.0. Calquera forma de reprodución, distribución, comunicación pública ou transformación desta obra non incluída na licenza Creative Commons BY-NC-ND 4.0 só pode ser realizada coa autorización expresa dos titulares, salvo excepción prevista pola lei. Pode acceder Vde. ao texto completo da licenza nesta ligazón: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.gl |
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