O Estado e as políticas territoriais na Bahia: entre o discurso e a prática
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http://hdl.handle.net/10347/18031
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Título: | O Estado e as políticas territoriais na Bahia: entre o discurso e a prática |
Autor/a: | Vieira, Vanessa da Silva |
Dirección/Titoría: | Lois González, Rubén Camilo |
Centro/Departamento: | Universidade de Santiago de Compostela. Centro Internacional de Estudos de Doutoramento e Avanzados (CIEDUS) Universidade de Santiago de Compostela. Escola de Doutoramento Internacional en Artes e Humanidades, Ciencias Sociais e Xurídicas Universidade de Santiago de Compostela. Programa de Doutoramento en Historia, Xeografía e Historia da Arte |
Palabras chave: | Brasil | Bahia | políticas territoriais | ideologias espaciais | estratégias discursivas | |
Data: | 2018 |
Resumo: | De que forma as ideologias espaciais foram assimiladas na relação entre o Estado e o território na Bahia, diante do contexto federativo brasileiro e da globalização econômica, na fase neoliberal? Essa foi a questão que motivou a realização dessa pesquisa. O objetivo maior foi investigar as ideologias geográficas que alimentaram as estratégias discursivas elaboradas pelo governo do estado da Bahia, para justificar as políticas territoriais que compuseram os Planos Plurianuais. A hipótese foi que a natureza das instituições político-partidárias influenciaram na composição das estratégias discursivas, via assimilação das ideologias espaciais advindas dos contextos especificados e moldaram a essência das políticas territoriais. O exercício da análise deu-se face a totalidade social no campo das ciências humanas, que permitiu transitarmos do universal ao singular. Assim o “esquema aplicável” para essa pesquisa foi composto das seguintes especificações: 1) Afirmação abstrata (o universal) - “a produção material do espaço” e “a territorialidade” são alicerçada pelas “ideologias espaciais”; 2) Concreção (o particular) – as ideologias espaciais representadas no território baiano, no contexto federativo brasileiro, a partir da Constituição Federal de 1988, e de globalização econômica neoliberal; 3) Singularidade (o concreto) – as ideologias espaciais, os discursos normativos que orientaram os instrumentos de planejamento e alimentaram as políticas territoriais da Bahia, adotadas em cada governo analisado, refletidas no modelo de desenvolvimento e no modelo de gestão e que atuaram na definição da territorialidade. Constatou-se um sentido teleológico tanto em relação às lideranças políticas carlistas que se associaram, estritamente, com as elites empresarias; como na associação das lideranças políticas petistas, que passaram a incluir as bases populares na elaboração do planejamento e no processo de gestão. As associações buscaram uma territorialidade que garantisse a manutenção desses governos na liderança política do estado da Bahia. |
URI: | http://hdl.handle.net/10347/18031 |
Dereitos: | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional |
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