Quando a gordura começou a deixar de ser fermosura...(Finais do século XIX - inícios do século XX)
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10347/4509
Files in this item
Metadata of this item
Title: | Quando a gordura começou a deixar de ser fermosura...(Finais do século XIX - inícios do século XX) |
Author: | Vaquinhas, Irene |
Subject: | História das mulheres | História do corpo | Evolução de conceitos estéticos | Maternidade | women’s history | Urban social groups | Evolution of aesthetic concepts | Maternity | |
Date of Issue: | 2012-04-30 |
Citation: | VAQUINHAS, Irene: «Quando a gordura começou a deixar de ser fermosura...(Finais do século XIX - inícios do século XX)». SÉMATA, Ciencias Sociais e Humanidades, núm. 21 (2009): Alimentación, sociabilidade e vida cotiá na historia. ISSN 1137-9669, pp. 91-105. |
Abstract: | Neste trabalho sobre a evolução histórica dos cânones estéticos da beleza feminina em Portugal, incide- se na passagem do modelo de “gordura-formosura” para o de “beleza-magreza”, o que ocorre num momento particular da história do país: a transição da Monarquia para a República, no final do século XIX, início do século XX. É feita a fundamentação ideológica dos discursos subjacentes a esses modelos (tanto da parte da religião como da política e, sobretudo, da medicina), bem como a caracterização social do seu público-alvo, concluindo-se que a noção de “esbelteza” se dirige prioritariamente às mulheres dos estratos sociais elevados, reservando-se o modelo estético assente nas formas corporais “robustas e arredondadas” para os estratos sociais inferiores, sobretudo urbanos, procurando-se assim controlar o que então se designava pela “decadência fisiológica da raça portuguesa”. |
URI: | http://hdl.handle.net/10347/4509 |
ISSN: | 1137-9669 |